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Juarez Andrade
Juarez Andrade
Membro Emérito
24/09/2020
12:00
Discurso de Posse na Academia de Medicina da Bahia de Juarez Andrade

Exmo Professor Dr. Antonio Carlos Vieira Lopes, Digníssimo Presidente da Academia de Medicina da Bahia. Em sua pessoa cumprimento os ilustres componentes da mesa Diretora.
Ilmos. Confrades e Confreiras Membros desta Academia,

Autoridades presentes e representadas,
Minhas senhoras, meus senhores:

Sei que nossa responsabilidade perante a vida e a sociedade aumenta na razão direta da expectativa criada sobre nós. Minha responsabilidade a partir desta noite passa a ser gigantesca. Ocupar a cadeira de numero 22 da Egrégia Academia de Medicina da Bahia exige compromisso. Serei obrigado a sempre honrá-lo, a exemplo do que seus ilustres ocupantes anteriores tão bem o fizeram. Impele-me a buscar comportamentos, a ter sempre atitudes, intenções e ações compatíveis com aquelas praticadas por Confrades e Confreiras, membros desse sodalício. O fato de ter sido julgado pelos ilustres componentes dessa distinta instituição, merecedor de tamanha honraria, impõe condições e condutas, estimula atitudes, determina obrigações.

Designa assim a missão desta casa, fundada em 10 de Julho de 1958: “Apoiar e estimular a educação e a pesquisa de interesse médico, e realizar sessões em que sejam estudados assuntos relativos à Medicina e ciências correlatas, bem como desenvolver atividades de cultura geral e humanística ligadas à Medicina. Cientes dessa nobre missão, compõem a Academia de Medicina da Bahia, pessoas que a capacidade, a inquietude e a vontade de servir, não permitem que sejam somente médicos, como se isso fosse uma tarefa fácil.

São de fato uma plêiade de pensadores, poetas, políticos, gestores, empresários, professores, humanistas, cientistas, formadores de opiniões e líderes. Em momentos de dificuldade, esse verdadeiro exército necessitou posicionar-se e se expor, das mais diversas maneiras, para enfrentar situações de dificuldades da sociedade.

Recentemente por exemplo, membros desta Academia se destacaram bravamente na luta contra o Covid 19. Fazer parte deste seleto grupo muito me desafia e engrandece. Abraço contudo essa distinção com destacado orgulho e enorme compromisso.

Entretanto determina com muita justiça o ritual de posse dessa Academia que o empossando verse sobre o Patrono e sobre os anteriores ocupantes da cadeira.

O Patrono da cadeira de número 22 foi o Ilustre Professor Dr. Francisco dos Santos Pereira.
Dr. Francisco nasceu em Santo Amaro da Purificação (BA), no dia 16 de agosto de 1844, filho de Manuel dos Santos Pereira e de Maria Luísa dos Santos Pereira.
Em 1868 diplomou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia, da qual se tornou Professor Catedrático.
Foi proclamado pelos seus colegas, o eminente iniciador do ensino oficial da Clinica Oftalmológica na Bahia. Nas eleições de 15 de setembro de 1890, portanto logo após a Proclamação da República em 15 de novembro de 1889, conquistou uma cadeira de deputado do Congresso Nacional Constituinte. Empossado em 15 de novembro seguinte, teve o mandato renovado e permaneceu na Câmara dos Deputados até dezembro de 1896. Anos depois, integrou o grupo liderado por João José Seabra, que em 15 de março de 1910 fundou o Partido Democrata (PD). Passou então a compor a comissão executiva do partido, ao lado do próprio Seabra, de Bernardo de Sousa Brito, de Freire de Carvalho, do Coronel Deraldo Dias, entre outros.
Abolicionista, dentre outras claras demonstrações de bondade, visão, sensibilidade e sapiência, libertou os escravos que ele mesmo herdou. Destacou-se brilhantemente nas suas áreas de atuação (clinica pesquisa, ensino e política). Faleceu na cidade de Salvador no dia 7 de outubro de 1912.
Ajudou- me no estudo da história do ilustre Professor seu homônimo e descendente, Francisco dos Santos Pereira, filho do queridíssimo Professor Dr. José dos Santos Pereira Filho.

O primeiro ocupante da Cadeira de numero 22 da Academia de Medicina da Bahia foi o Dr. Colombo Moreira Spínola

Também oftalmologista, reuniu, com proficiência, múltiplas e relevantes atividades: foi médico, exercendo a clínica oftalmológica com amor e desprendimento.
Sempre acolheu seus pacientes, oferecendo a todos exemplos de honradez, retidão de caráter e honestidade, tratando-os, ricos ou pobres, sempre com o devido respeito, a mesma eficiência e a propícia cordialidade.
Pioneiro, criou a Fundação Santa Luzia, que foi durante muito tempo a única instituição que atendia pessoas de baixa renda com afecções oftalmológicas na Bahia.
Criou também a Fundação Para o Desenvolvimento da Medicina, célula mãe da Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública, instituição da mais relevada importância para a medicina da Bahia e onde orgulhosamente fiz minha graduação.
Homem de letras, produziu despretensiosas crônicas e oportunos comentários, dos quais emanava profunda cultura humanística, fundamentada nos clássicos antigos e contemporâneos.
Sanitarista, exerceu encargos, cargos e funções, sempre com rara competência e purificado amor ao interesse público.
Professor, difundiu seu saber por muitos anos e a inúmeras gerações na Fundação Santa Luzia.
Médico clássico, fazia da sua especialidade um adendo aos conhecimentos gerais, agregando ainda, qualidades e capacitação imprescindíveis a um conceituado médico de família.
Seguramente foi Colombo Spínola um belo exemplo a ser seguido, proferiu assim Jorge Novis.

Ele mesmo, o prestigiado Professor Jorge Augusto Novis, foi o segundo ocupante da cadeira 22

Nasceu em 21de Janeiro de 1919. Foi diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, em 1943.

Destaca o site “Médicos Ilustres da Bahia e Sergipe”: Jorge Novis seguiu os passos do seu ilustre progenitor (Prof. Aristides Novis) e iniciou a carreira universitária, como Professor Assistente de Fisiologia. Graças ao seu entusiasmo e profundo conhecimento, logo conquistou a admiração dos seus discípulos.
Sua ascensão foi rápida e fulgurante.

Ainda recém formado, passou a Professor Assistente.
Fez curso de especialização no Instituto Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro e, ao regressar a Salvador, submeteu-se ao concurso para Livre Docente de Fisiologia.
“Talentoso, eloqüente, persuasivo e culto, o jovem mestre- disse Luiz Fernando Macedo Costa – atraiu os estudantes mais ativos e cristalizou, em torno de si, o principal núcleo de investigação básica da Faculdade de Medicina”.
Contribuiu fortemente na formação de destacados nomes da Medicina da Bahia e do Brasil, a exemplo dos Drs. José Simões, Heonir Rocha, Elsimar Coutinho, Rodolfo Teixeira, Carlos Marcílio, Waldir Medrado, Armênio Guimarães, Virgílio Pereira, Antônio Biscaia, Carlos Widmer, Almira Vinhais Dantas, Cesar Orrico, Sabino Augusto da Silva e o próprio Luiz Fernando Macedo Costa.

Além de pesquisador, foi Jorge Novis um dos didatas mais destacados do seu tempo. Suas aulas, sempre belas e irretocáveis, atraiam alunos de várias séries do curso médico, os quais lotavam o anfiteatro.
Foi Diretor da Faculdade de Medicina e Secretário de Saúde da Bahia.
Na clínica privada gozou de situação privilegiada, quer como clínico geral, quer como médico de família.

Por ocasião do seu falecimento o jornalista Ruy Simões escreveu:
‘’Autor de incontáveis trabalhos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais, integrou Jorge Novis a Academia de Medicina da Bahia e inúmeras instituições científicas e culturais. Honrou, como poucos, a medicina baiana.
Pessoa e profissão, tidas quais mão e luva, perfeitamente ajustadas”.

Por ocasião do seu centenário de nascimento, comemorado pela Academia de Medicina da Bahia, o Dr. Paulo Rocha, seu neto,proferiu o seguinte comentário:

“Quando meu avô faleceu, em 15 de novembro de 1987, eu tinha 16 anos recém completados. Assim, não tenho memórias do talentoso professor de Fisiologia, que terminava as aulas aplaudido e que foi inúmeras vezes homenageado pelos seus alunos. Não conheci o Jorge Novis diretor da FMB nem o grande médico, clínico de mão cheia, que atendia em consultório no edifício Sulacap. Digo o mesmo do Jorge Novis Secretário de Saúde e que hoje empresta seu nome e prestígio a postos de saúde, hospitais e escolas.

Eu conheci o Jorge Novis pai de oito filhos e avô carinhoso de dezenas de netos. Minhas memórias foram construídas basicamente em dois locais: na casa da Federação, na Rua Aristides Novis, e na fazenda Rio das Contas, município de São Felipe, próximo à Cruz e Almas.

Em sua mesa de escritório, sob o tampo de vidro, ele guardava com orgulho um bilhete que eu o presenteei com a frase “vovô é jóia”!, mostrando a importância que dava às manifestações de carinho dos seus netos.

E era com a mesma pijama de tecido que meu avô passava os dias na fazenda, seja na rede, tomando drinks e aperitivos, conversando com a família, seja montando a cavalo, com bota meio cano e chapéu Panamá ”

Sobre Jorge Novis de quem herdou a veia poética escreveu ainda sua Neta Solange: “ Meu avô, um ser humano de fé, de oração Dedicado à família, à profissão e ao outro Um semeador de palavras por onde passava Sobre o que construía e o que o destino lhe fincava Palavras fortes, de fatos e emoções vividas Apropriadas por um homem sensível Admirado pela coragem de se desnudar em versos - e que versos! Fazia das palavras suas aliadas para dançar a dança que a vida lhe apresentava, Exprimindo a beleza que morava, nos olhos e no coração de quem com coerência as praticava.”

O último ocupante da cadeira 22 foi meu Professor de Bioquímica, o ilustre Dr.Luiz Erlon Araujo Rodrigues

Prof. Erlon Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal da Bahia. Fez Curso de Especialização em Enzimologia na Universidade da Califórnia - Los Angeles e Doutorado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia. Fez Pós-Doutorado em Enzimologia e Microanálises, em Paris. Atualmente é Professor da Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública da Fundação Baiana para Desenvolvimento das Ciências, onde atua como Professor Titular de Bioquímica Médica para o curso de Medicina. Ademais, foi Professor Titular e Coordenador do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Faculdade Anísio Teixeira - Feira de Santana, Bahia (2012 a 2014). Professor Titular aposentado da Disciplina de Patologia Clínica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, após 43 anos de magistério. Diretor Científico da BIOKITS Ind. Com. Ltda., Minas Gerais, trabalho do qual frutificaram produtos que viabilizaram a fabricação de kits para diagnósticos laboratoriais. Tem experiência na área de Bioquímica, com ênfase em Enzimologia, atuando principalmente nos seguintes temas: estudos físico-bioquímicos do compartimento lisossômico, metabolismo mitocondrial, bioquímica dos processos inflamatórios e do diabetes. Dedica-se ao estudo da nutrição e da fisiologia dos vegetais. É autor de cinco livros nas áreas da bioquímica e da enzimologia. É Acadêmico Emérito da Academia de Medicina da Bahia, membro das Academias Baiana de Educação e Brasileira Rotária de Letras. No final do ano 2017 foi contratado como Pesquisador Sênior do Instituto de Tecnologia da Saúde do SENAI-CIMATEC da Bahia. Entretanto, talvez sua maior contribuição tenha sido conduzir diversas gerações de médicos, ao longo de cinquenta anos de atividade Docente, para a iniciação e a formação em Bioquímica. Foram capitaneados pelas lentes do talentoso mestre, que de fato os fez compreender e mesmo gostar desta temática de alta complexidade.

Tenho muito orgulho de ter sido seu aluno e não esqueço a qualidade de suas aulas, sua apurada didática, seu aguçado senso de humor e sua privilegiada inteligência.


Senhoras e Senhores
Dentre as inúmeras possibilidades de locais para essa transmissão de posse, escolhi a Faculdade de Medicina da Bahia. A beleza e a suntuosidade deste lugar foram apenas alguns motivos. Estimulou-me também a sua história. Fundada em 1808, esta foi a primeira Faculdade de Medicina da Bahia e por aqui transitaram seus nomes mais ilustres. Talvez além de renda, educação e saúde deveria ser incluído no cálculo do índice de desenvolvimento humano, o cuidado que os povos têm com seu patrimônio histórico e cultural.
Esta Faculdade e este Salão Nobre precisam e merecem a nossa atenção.
Ele hoje está vazio de público, por limitação imposta pela pandemia, mas se mantém repleto de emoções.
A muitos tenho consistentes razões para fervorosamente agradecer. São tantos que o tempo exíguo infelizmente não permite citar a todos. É entretanto imprescindível , agradecer de modo muito especial ao queridíssimo Prof. Dr. Jadelson Andrade, ocupante da cadeira número um desta Academia. Dentre outras razões que tenho para lhe ser grato, destaco o honroso convite para pleitear essa cadeira, bem como a defesa do meu nome junto aos ilustres Confrades e Confreiras, pela aceitação para assumir a invejável posição de Acadêmico.
Sou ainda eternamente grato ao ilustre Prof. José dos Santos Pereira Filho. Além de magnânimo mestre e amigo, foi desde o internato em Urologia da Universidade Federal da Bahia, o grande
incentivador da minha carreira médica. Torna-se difícil atribuir a mera coincidência, que eu viesse anos depois a ocupar a cadeira cujo Patrono foi seu antepassado, o ilustre Prof. Dr. Francisco do Santos Pereira.
Agradeço aos pacientes que a mim confiaram os cuidados com sua saúde. Não há maior demonstração de confiança
Agradeço aos Professores da graduação, tantos e tão valiosos. Aos Preceptores da Residência Médica, dentre eles Dr. Antonio Vinhaes e Normando Monte.
Agradeço muito aos meus irmãos do coração Elias e Edson D’Avila

Agradeço ao Prof. Milton da Silva Barros, exemplo de retidão de caráter e densidade de conteúdo.

Espalhados por várias cidades da Bahia e do Brasil encontram-se ex-alunos e ex-residentes a quem tenho muito que agradecer. Afinal , disse Jorge Portugal: Quanto mais agente ensina, mais aprende o que ensinou.

Aos Coordenadores de especialidades do Hospital da Bahia, companheiros de luta diária meus sinceros agradecimentos.
Agradeço aos colegas e amigos que comigo compõem a Urologia do Hospital da Bahia, os Drs. Luciano Araujo, Joabe Carneiro, José do Egypto, Néviton Castro, Antonio Luis Rosendo, Delson Machado. Lucas Fontes, Helder Porto, Augusto Paraíso e Antonio Vinhaes, que aliás recentemente lembrou, que o cerne deste grupo está junto há 30 anos. Basta esse dado para atestar confiança mútua, capacidade de trabalho, transparência e afinidade.
Imensa gratidão ao Dr. Marcelo Zollinger, fraterno amigo, novamente ao Dr. Jadelson Andrade e a Fernando Júnior, por me confiarem a condução da Urologia do prestimoso Hospital da Bahia.

Ao grupo AMO obrigado pela excelente qualidade técnica e humana aplicada no atendimento aos nossos pacientes uro-oncológicos.

Testemunha que sou do seu meritório crescimento e de sua importância na urologia brasileira, bem como das suas qualidades
profissionais e humanas, agradeço ao confrade e amigo Ubirajara Barroso, que de forma tão generosa realizou minha saudação nesta prodigiosa noite.

Agradeço a Lilian, parceira nesta trajetória de vida e luta, sempre apoiando a minha profissão, cuidando dos meus anseios, defendendo as minhas necessidades e alimentando meus sonhos. O fruto dessa união por si só justifica todo o sentido da minha existência.
Agradeço a minha família, sempre tão presente em minha vida. Estejam certos da minha gratidão e do lugar especial que tem em meu coração, cada um de vocês.
Agradeço a meu pai, fonte de inesgotável orgulho e infindável poço de bons exemplos.
Honrando que devemos ensinar mais pelo exemplo que pela Doutrina seus conselhos, repetidos com energia, vigor e simplicidade, invariavelmente harmonizavam com suas atitudes, a exemplo de quando dizia: Trabalhai dia e noite para jamais ser um peso para o seu irmão. .
Meu eterno muito obrigado a minha doce e admirável mãe. Percebo claramente que o tempo, à exemplo de tudo que existe, tem suas limitações. Nem mesmo ele, senhor de todas as coisas, conseguiu nos distanciar.

Imensa gratidão tenho por Guilherme e Gabriel, que é também um filho, pela felicidade de com eles conviver. Eles que cresceram demonstrando sempre saber escolher melhores caminhos, estabelecer sábia escala de valores, de nobreza de espírito, e beleza da alma. Peço que encarem o alto grau de exigência que muitas vezes os imprimo, como um reconhecimento da capacidade de ter uma existência digna, de crescer e de servir. Nessa sapiente trajetória conservarão sempre equilíbrio, serenidade e paz.
Nomes marcantes na minha carreira médica e pessoal como Dr. Gustavo Caserta Lemos, Dr. Arthur Maia, Prof. Miguel Srougi, Prof. Rubem Foster Gittes, Dr. Fernando Guedes, Dra Reine Chaves, Dr. Patrizio Rigatti, Dr. Jafeth Eustáquio da Silva e Dra Mariana Deway Andrade Dracoulakis não podem ser omitidos neste agradecimento.

Muito obrigado ainda a todos os meus grandes, queridos e valiosos amigos.

Todo o meu respeito e minha gratidão, devo ainda aos Confrades e Confreiras, por me julgarem à altura de pertencer a esse honroso Sodalício.
Ao DD Presidente Dr. Antonio Carlos Vieira Lopes, gratidão pela atenção e pelo acolhimento, que permitiram enaltecer ainda mais o um carinho por essa casa. Parabéns pelo excepcional trabalho da sua Diretoria na condução dos destinos da Academia de Medicina da Bahia.
Enfim a todos que direta ou indiretamente me ajudaram a crescer e merecer ocupar a cadeira 22 da Egrégia Academia de Medicina da Bahia, que me permitiram viver a alegria e o orgulho desta conquista e que me presentearam com a presença mesmo compulsoriamente virtual nesta noite, a minha mais sincera gratidão, maior das virtudes humanas.

Muito Obrigado

Academia de Medicina da Bahia
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