Academia de Medicina da Bahia Scientia Nobilitat
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Antonio Alberto da Silva Lopes
Antonio Alberto da Silva Lopes
Titular - Cadeira 23
26/11/2019
20:00
Discurso de Posse na Academia de Medicina da Bahia de Antonio Alberto da Silva Lopes

Exmo. Presidente da Academia de Medicina da Bahia, Professor Dr. Antônio Carlos Vieira

Lopes, Exmo. Vice-Presidente da mesma Academia, Professor Almério de Souza Machado, em nome dos quais cumprimento os demais componentes da Mesa.
 

Prezados colegas, alunos, ex-alunos, familiares, amigos e convidados.

É uma honra ocupar a cadeira de número 23 da Academia de Medicina da Bahia que tem como Patrono, ou seja, primeiro ocupante, Professor Frederico de Castro Rebelo; segundo ocupante, o Professor Renato Tourinho Dantas e último ocupante, o Acadêmico emérito Professor Almério de Souza Machado, todos emitentes Professores da Bicentenária Faculdade de Medicina da Bahia. O resgate à memória desses nossos antecessores que se destacaram na construção da história da Medicina em nosso meio é uma forma de preservarmos a tradição institucional. A Academia de Medicina da Bahia e a Faculdade de Medicina da Bahia devem se sentir profundamente honradas por ter esses Professores nos Anais das suas histórias.
 

O Professor Frederico de Castro Rebelo nasceu em Salvador no século XIX, no ano de1855, filho de João Batista de Castro Rebello, Juiz de Paz em Salvador, e de Carlota Adelaide de Castro Rebello, natural de Lamego, Portugal. Em 1878, ele colou o grau de doutor em Medicina quando tinha 23 anos de idade. Na época, defendeu a tese “Localização das Moléstias Cerebrais”, que foi premiada com menção honrosa.

No inicio da década de 1880, o Dr. Frederico de Castro Rebelo exercia atividade de médico na cidade de Salvador em consultório localizado na Rua Guindaste dos Padres na cidade Baixa. Em 1982, apenas 4 anos após a formatura como Médico, ele iniciou na carreira docente como Professor Assistente da 1ª Cadeira de Clínica. Logo em seguida avançou para o cargo de Professor Substituto de Catedrático (denominado Lente na época) após defender a tese “Valor Semiológico das lesões tróficas nas Moléstias dos Centros Nervosos”.
 

Os registros que consultei comprovam que o Professor Rebello foi um exemplo de Médico e Professor brilhante. Ele era possuidor de extraordinário raciocínio clínico e intuição para o estabelecimento do diagnóstico, sendo admirado pelos seus alunos e colegas. Em 1987, quando tinha apenas 32 anos, se tornou Professor Catedrático de Clínica Médica e Cirúrgica de Crianças. A tese que defendeu no concurso para Professor Catedrático teve o objetivo de explorar relações entre a sífilis hereditária e o raquitismo. Em 1892, enquanto Professor Catedrático, publicou a Memória Histórica da Faculdade de Medicina da Bahia. Esta preciosidade, escrita totalmente a mão, encontra-se hoje no acervo histórico da Faculdade de Medicina da Bahia, sob a guarda da Biblioteca Gonçalo Moniz no Terreiro de Jesus. A cópia digitalizada no Centro de Digitalização do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Bahia (UFBA) pode ser acessada pela internet no endereço do repositório da Universidade Federal da Bahia. Apesar de trechos do documento serem de difícil leitura devido as modificações sofridas ao longo do tempo, o documento escrito pelo Professor Rebelo demonstra que o interesse para que a Faculdade de Medicina da Bahia alcance degraus cada mais altos na escada da excelência já estava presente no século XIX. Isto ficou mostrado no Projeto de Modificações aos Estatutos de 1892. De acordo com o que é descrito na Memória Histórica, era sempre verificado, desde aquela época, se o que foi ensinado estava de acordo com o planejamento acadêmico e como foi a avaliação dos estudantes quanto ao que foi ensinado nos cursos. A efetivação de uma política para uma maior inclusão de alunos na Faculdade de Medicina da Bahia pode ser observada no documento escrito pelo Professor Rebelo. O número de alunos admitidos na Faculdade de Medicina da Bahia era de 110 alunos em 1890 e foi ampliado para 185 em 1982, o que corresponde um umento de 68% de admissões em 2 anos.

O Professor Frederico de Castro Rebelo faleceu em 1928 aos 73 anos deixando uma rica contribuição para a Medicina da Bahia e especialmente para o ensino médico e a história da Faculdade de Medicina da Bahia.

O segundo ocupante da cadeira número 23 da Academia de Medicina da Bahia,

Professor Renato Tourinho Dantas, nasceu no ano de 1923 em Salvador, filho de João da Costa Pinto Dantas Júnior e Maria Mercedes Tourinho Dantas. Ele iniciou os estudos na Faculdade de Medicina da Bahia em 1942 e concluiu em 1947. Em 1954, após aprovação em concurso com defesa de tese com titulo “Estudo Anatômico-Cirúrgico do Sistema Veia Porta – Veia Renal Esquerda e Veia Cava Inferior”, recebeu o título de Doutor em Ciências Médico-Cirúrgicas. O trabalho foi considerado pelo eminente Professor Estácio de Lima uma importante contribuição para o tratamento cirúrgico da hipertensão portal.

Em 1954, o Professor Tourinho Dantas fez estágio pós-doutoral na University of Pennsylvania, na Filadelfia, onde adquiriu relevantes conhecimentos que aplicou nas suas atividades práticas de cirurgião e na formação de cirurgiões. Em 1958 foi aprovado como Professor Livre Docente de Técnica Operatória após defesa da tese “Neuroma de Amputação”. Após assumir diversos cargos relevantes e atuação acadêmica impecável, em 1973 o Professor Renato Tourinho Dantas foi nomeado Diretor da Faculdade de Medicina da Bahia.

Em 1980 o Professor Renato Tourinho Dantas foi aprovado como Professor Titular com a tese “Lesões Pancreáticas em Ratos Submetidos à Derivação Jejuno-Cólica”. Ao longo da carreira docente publicou inúmeros trabalhos científicos, foi membro de várias bancas examinadoras de concursos e conferencista em diversos congressos, sendo considerado uma das personalidades de maior destaque na medicina da Bahia. O Professor Renato Tourinho Dantas faleceu em Salvador, no ano de 1996.

O último ocupante da cadeira de número 23, Professor Almério de Souza Machado, foi a primeira e uma das mais marcantes referências de Médico e Professor de Medicina que eu tive. A história de vida e a trajetória acadêmica do Professor Almério são preciosas fontes de inspiração e ensinamentos. Professor Almério nasceu em 1934 na cidade de Salvador, filho de Annita Machado e Adelmo de Souza Machado, que foi professor de Farmacologia da Faculdade de Medicina da Bahia e um clínico de destaque de adultos e crianças na cidade de Salvador.

O Professor Almério Machado tinha apenas 10 anos de idade quando o seu pai faleceu devido a infarto do miocárdio. Sem o suporte financeiro do pai teve que trabalhar para manter os estudos. Quando tinha apenas 15 anos, trabalhou em escritório comercial na rua Chile e, posteriormente, na tipografia dos Beneditinos. Deu aulas particulares de química e aulas à noite no Gymnasio da Bahia (posteriormente denominado Colégio Estadual da Bahia, o Colégio Central), onde eu fiz o meu curso científico no final da década de 1960. Entre os alunos do Professor Almério Machado no Colégio Estadual da Bahia que se tornaram figuras públicas de destaque, é citado o Professor Emérito da UFBA, Dr. Edvaldo Brito, reconhecido como um dos maiores experts em direito tributário do Brasil. Foi conciliando o trabalho e os estudos que Professor Almério conseguiu concluir com brilhantismo o curso de Medicina em 1958.

Em 1959, Professor Almério era um dos primeiros residentes de Clínica Médica do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, que foi implantada em 1958 pelo Professor Roberto Figueira Santos. A maior parte dos dois anos de residência deu-se na Enfermaria do Professor César de Araújo, que ele considera o seu maior Mestre. Após a conclusão da Residência Médica, ele estagiou no Instituto de Tisiologia e Pneumologia no Rio de Janeiro, que era referência no campo das doenças pulmonares naquela época.

Em 26 de novembro de 1960, ele casou com a Sra. Marlise Moreno. Isto significa que hoje eles estão comemorando seus 59 anos de casamento. Desse casamento nasceram a filha Jaqueline e os filhos Almério Filho e Adelmo Neto, ambos pneumologistas.

Do final de 1960 a 1962, Professor Almério realizou um Curso de Especialização de quase dois anos em Doenças Pulmonares na Universidade de Pittsburgh, Pensilvânia, Estados Unidos, propiciado por uma bolsa de estudos do Departamento de Estado do Governo dos Estados Unidos.

Em 1963, apenas cinco anos após concluir o curso de Medicina e logo após concluir o treinamento na Universidade de Pittsburg, o Professor Almério Machado iniciou formalmente atividades docentes na Faculdade de Medicina da Bahia como Professor Assistente Concursado de Clínica Médica. Como Professor, iniciou atividade de supervisão no Ambulatório de Pneumologia do Hospital Universitário Professor Edgard Santos.

Professor Almério é o primeiro médico da Bahia a obter o título de Especialista em Pneumologia. Foi também o primeiro Presidente da Secção Regional da Sociedade Brasileira de Pneumologia, desempenhando um papel fundamental para o crescimento da especialidade no nosso meio. Em 1967, coordenou o primeiro curso de Pneumologia aprovado pela Conselho Departamental da Faculdade de Medicina da Bahia, contando com expressiva participação de médicos e estudantes de medicina. Devido ao interesse crescente pela Pneumologia, a Sessão Regional é transformada em sociedade autônoma, “Sociedade de Pneumologia da Bahia”, contando hoje com grande número de sócios, incluindo pneumologistas de adultos e da área de pediatria, anestesistas e internistas.

Com a implementação da Reforma Universitária em 1970, foi extinta a Cátedra, dando lugar a estrutura Departamental. Em 1971, foi criado o Departamento de Cárdio-Angio- Pneumologia, que congregava clínicos e cirurgiões das três especialidades. Fazendo parte deste departamento foi criada a Disciplina de Pneumologia que foi chefiada pelo Professor Almério. Compunham o corpo docente da Disciplina, os Pneumologistas Dr. Sócrates Guanaes Gomes, Dr. Pedro Mello da Silva e Dr. Antônio Carlos Peçanha Martins, além de Professores da Cirurgia Torácica e Clínica Tisiológica.

Eu conheci o Professor Almério em 1971 quando estava no segundo ano de Medicina. Como eu era um estudante de Medicina ávido por conhecimentos, usava o período de férias escolares para participar de sessões do Hospital Universitário Professor Edgard Santos e atividades em enfermarias e no serviço de Anatomia Patológica. Passei a frequentar diariamente a enfermaria do Hospital Universitário que era chefiada pelo Professor Almério Machado, por ficar admirado com a forma como ele se relacionava e examinava os pacientes, como expressava o seu raciocínio clínico de forma clara para um estudante iniciante e, sobretudo, pela atenção que era dada aos estudantes de medicina. Continuei usufruindo dos ensinamentos do Professor Almério durante todo o curso de Medicina e na residência Médica. Durante o meu estágio na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Getúlio Vargas, como estudante do 5º ano médico, a visita do Professor Almério era ansiosamente esperada por mim e demais colegas pelos ricos ensinamentos transmitidos ao orientar sobre o diagnóstico e tratamento dos pacientes.

Uma das sessões que eu mais gostava de participar no Hospital Universitário Professor Edgard Santos era a sessão de correlação clínico-radiológica coordenada por Professor Almério Machado. Participavam da sessão professores de clínica médica, radiologistas, novos pneumologistas e estudantes de medicina. Essa tradição de sessões de correlação clínicoradiológica permanece até os dias atuais com a participação de muitos dos seus discípulos.

O prestígio do Professor Almério Machado, no Brasil e no exterior, foi importante para estabelecimento de parcerias e intercâmbios com Professores de diversos centros acadêmicos. Entre as contribuições de professores brasileiros, menciono as dos professores Mario Rigatto e Nelson Porto, da Faculdade de Medicina do Rio Grande do Sul; dos professores Mateus Romeiro Neto e João Barbas Valente Filho, do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo; as do Professor Manoel Lopes dos Santos, da Escola Paulista de Medicina e Jessé Teixeira, da Universidade Católica do Rio de Janeiro. Entre os professores de outros países que contribuíram com o avanço da Pneumologia no nosso meio através do prestígio do Professor Almério Machado, estão o Prof. Alfred Fishman, Chefe do Departamento Cardiovascular e Pulmonar da Universidade de Pennsylvania EUA; Jack Pepys, da Universidade de Londres; John Crofton, da Universidade de Edinburgo, Escócia; Moran Campbell, da McMaster University, Canadá; Reuben Cherniak, da Universidade de Winnipeg, Manitoba, Canadá; Peter Safar, da Universidade de Pittsburgh, Pennsylvania; Andrew Douglas da Universidade de Edinburgo, Escócia; Carlo Grassi, da Universidade de Pavia, Itália e Sir Richard Doll, um médico britânico da Universidade de Oxford, Inglaterra, que se tornou epidemiologista. Para ter uma ideia da importância e distinção da presença do Professor Richard Doll como convidado do Professor Almério entre nós, o Dr. Doll é o pioneiro no desenvolvimento de estudos epidemiológicos, demonstrando que o tabagismo é uma importante causa prevenível de câncer de pulmão e doenças cardiovasculares.

Em 1975, ocorre o primeiro congresso Brasileiro de Pneumologia e Tisiologia, ocasião que o Professor Almério é eleito primeiro Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia. O Congresso seguinte, em 1976 foi realizado na Bahia sob a presidência do Professor Almério Machado, contando com a participação de 10 conferencistas internacionais. Além de contribuírem para o desenvolvimento de vários cursos em Salvador, as parcerias nacionais e internacionais foram importantes para estágios de internos de sexto ano do curso médico e formação de médicos residentes, mestres e doutores em centros Médicos de excelência. O Professor Almério merece créditos para termos tantos excelentes pneumologistas na Bahia, tanto de adultos e da área de pediatria, e pelo papel de destaque da Pneumologia da Bahia no cenário nacional. Em grande parte graças ao Professor Almério Machado, a Bahia é um dos melhores centros de pneumologia do país. O reconhecimento do Professor Almério Machado a nível nacional e internacional resultou em numerosas premiações e títulos honorários como Gold Member of the European Respiratory Society.

O reconhecimento do Professor Almério pelos alunos de Medicina não ficou restrito aos que optaram pela especialidade de pneumologia. Os estudantes de Medicina, de modo geral, consideravam que o Professor Almério era um dos professores que mais contribuía para a formação médica de modo geral. Esse reconhecimento dos estudantes de medicina fica claro ao ver o número de vezes que ele foi patrono, paraninfo ou professor homenageado por diversas turmas de formandos de Medicina.

Além de atividades como Professor da Faculdade de Medicina da Bahia, o Professor Almério Machado desempenhou por 11 anos atividades docentes na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Com a aposentadoria do Profº. José Silveira, catedrático da cadeira de Tisiopneumologia, o Professor Almério passou a ministrar aulas do Curso de Patologia e Clínica do Aparelho Respiratório na Escola Bahiana de Medicina. Em 1977, através concurso de títulos, ele assumiu a regência da disciplina de Pneumologia. Participou também do ensino de internos de sexto ano e Médicos residentes e do tratamento de pacientes da população mais carente do estado, atendidos no Hospital Irmã Dulce, que foi criado e era administrado por Irmã Dulce, atualmente a Santa Dulce os Pobres, primeira santa brasileira.

O Professor Almério Machado foi o médico de Irmã Dulce por 10 anos quando ela já era possuidora de problema pulmonar com importante restrição da capacidade respiratória. Como foi registrado pela TV Bahia em outubro de 1991, Irmã Dulce recebeu visita do Papa Joao Paulo II quando estava no seu leito de morte, respirando com ajuda de respirador. Professor Almério estava presente ao lado do seu leito juntamente com o Papa e, como mostra no vídeo divulgado pela emissora de TV, ele falou para ela: “Irmã Dulce, olha, o Papa veio lhe ver”. Como relatado, a Irmã Dulce não tinha mais condições de falar mas podia-se perceber, no seu olhar, a emoção do reencontro com o Santo Padre. Em março de 2014, a Irmã Dulce faleceu.

No mês passado (Outubro de 2019), o Professor Almério ultrapassou todas as dificuldades e foi ver pessoalmente a cerimônia de Canonização de Irmã Dulce no Vaticano, quando ela passou a ser a Santa Dulce dos Pobres. Em entrevista ao Jornal Nacional da Rede Globo, antes da canonização de Irmã Dulce, o Professor Almério Machado fez um depoimento dizendo que ela era “uma pessoa encantada, muito piedosa e muito carinhosa, pessoa fora do comum”.

O Professor Almério aposentou-se como Professor da Faculdade de Medicina em 2004, quando completou 70 anos de idade. Após a aposentadoria, o Professor Almério recebeu o título de Professor Emérito da UFBA, em ato presidido pelo magnífico reitor Naomar Almeida. 

A aposentadoria do Professor Almério não significou término de atividades no ensino Médico.

Enquanto eu atuava como Coordenador da disciplina Clínica Médica I da Faculdade de Medicina de 2008 a 2010, o Professor Almério Machado orientou voluntariamente alunos em atividades práticas da disciplina no Hospital Espanhol. Os alunos de Medicina de semestres consecutivos relataram que ficaram muito satisfeitos com os ensinamentos do ilustre professor e eu profundamente grato pela contribuição do Professor Almério Machado para a disciplina Clínica Médica I.

Mais do que o Professor que contribuiu para a formação de Médicos, o Professor Almério tem sido um Mestre que forma discípulos.

Os relatos das vidas e trajetórias como professores de Medicina dos ocupantes da cadeira de número 23 da Academia de Medicina da Bahia demonstram o tamanho da responsabilidade que tenho pela frente. Darei o melhor de mim para honrar a Academia de Medicina da Bahia neste novo de muitos desafios ao longo da minha vida.

Aproveito para expressar publicamente os agradecimentos aos incentivos que recebi para submeter o meu nome como membro da Academia de Medicina, particularmente aos Professores Mitermayer Galvão dos Reis e Antônio Carlos Vieira Lopes.

Homenagens e agradecimentos especiais ao meu pai, Jaime, e minha mãe Julita, in memoriam, por terem sido as luzes que iluminaram o meu caminho e os caminhos dos meus irmãos. Vocês dois foram incansáveis ao nos ensinar e nos conduzir para não recuar nas adversidades para sermos o que somos, ou seja, Médicos, profissionais da Justiça e da Tecnologia da Informação, Advogado, Engenheiro, Jornalista, Professores, Cientistas e Doutores.

Minha homenagem a Gildete, maior amiga e amor da minha vida, por ser para mim e para os filhos Marcelo e Rafael, uma inspiração para conquistar o que sonhamos e a superar as dificuldades da vida. Com certeza os nossos filhos aprenderam e deverão também inspirar os nossos netos Antonio e Lucas e as nossas netas Alice e Cecília para que façam boas escolhas nas suas vidas.

Agradecimentos aos colegas Professores e Funcionários da Faculdade de Medicina da Bahia e da Universidade Federal da Bahia, de modo geral pelo prazer proporcionado no trabalho em equipe, tanto no ensino quanto nas atividades administrativas.

Para os meus inúmeros ex-alunos e os alunos atuais quero que saibam que as convivências com vocês são grandes presentes que a vida tem me proporcionado. Distribuo com vocês as homenagens que recebo neste momento.

Distribuo também as homenagens recebidas com os meus queridos e queridas colegas que estudaram comigo na Faculdade de Medicina da Bahia na década de 1970 e com os quais troquei experiências de vida e conhecimentos; com os inúmeros colegas com quem trabalhei nos plantões em hospitais, nos ambulatórios e nas enfermarias, bem como com autores e coautores cujas ideias compartilhadas promoveram o desenvolvimento dos nossos trabalhos científicos.

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